A energia limpa e seu papel no desenvolvimento da indústria verde

Quando falamos em sustentabilidade, poucos aspectos têm uma influência tão grande na prática das empresas como a energia utilizada em seus processos. Esse impacto é ainda maior nas indústrias, responsáveis por 35% de todo o consumo elétrico do Brasil. Frente a esse cenário, fica claro que a escolha da fonte de energia limpa a ser empregada deve ir muito além da opção mais atrativa do ponto de vista econômico, e sim firmar um compromisso com o futuro sustentável e justo que desejamos para o nosso país. 

Por isso, o artigo de hoje entra em detalhes sobre esse tema e explica na prática a diferença entre energia renovável e energia limpa. Continue a leitura para entender melhor sobre o assunto e analisar qual dessas opções é a melhor para sua empresa! 

 Diferença entre energia limpa e renovável 

Em primeiro lugar, é importante fazer a distinção entre as energias limpas e as renováveis. Muitas pessoas podem achar que são sinônimos, mas, na verdade, esses dois conceitos são diferentes entre si. Como o próprio nome diz, as energias renováveis são originárias de fontes não esgotáveis de energia na natureza – como a energia hidrelétrica, por exemplo.  

Quando comparados aos combustíveis fósseis, tais como o gás natural e o petróleo, as fontes de energias renováveis não emitem a mesma quantidade de gases tóxicos na atmosfera. Esses gases, como o monóxido de carbono, possuem consequências graves para o meio ambiente – entre elas, destaca-se o aquecimento global.  

Porém, isso não significa que as energias renováveis não possuem impactos negativos no meio ambiente. Isso porque a geração desse tipo de energia pode trazer agravos aos ecossistemas locais onde a fonte energética está localizada.  

Por exemplo, a energia hídrica, embora seja uma opção amplamente utilizada na indústria, incorre em questões ambientais e sociais importantes. Essas são causadas pelas alterações de curso e fluxo de rios para a construção das usinas hidrelétricas, que impactam também o ecossistema local. Além disso, acontece também uma disrupção das atividades de pesca dos povos ribeirinhos que dependem dos rios economicamente e para sua subsistência. 

Por outro lado, as chamadas energias limpas levam esse nome por terem praticamente impacto zero no meio ambiente, desde o seu uso até sua extração e processamento. Os exemplos mais comuns de energia limpa no mercado são a energia eólica, captada através da força dos ventos, e a energia solar. 

Portanto, para mitigar de maneira significativa os impactos ambientais e sociais relacionados às atividades comerciais e industriais, a energia limpa se torna uma alternativa não apenas viável, como sustentável, ambiental e economicamente a longo prazo. 

Energia limpa foi destaque na COP 27 

Para se ter uma ideia da importância das energias limpas no contexto ambiental mundial, o tema foi alvo de discussões na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, que aconteceu no Egito de 6 a 18 de novembro de 2022. A conferência reúne os principais líderes mundiais, incluindo chefes de estado, stakeholders e empresários, para discutir pautas relacionadas às mudanças climáticas. Em sua 27ª edição, defendeu o uso de energia limpa para atingir o objetivo de reduzir o aquecimento global em até  0,5 °C.  

Esse montante pode parecer insignificante, mas a previsão é que 2,4 milhões de vidas por ano podem ser salvas até 2050 pela melhoria na qualidade do ar e diminuição de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, incêndios florestais e tempestades.  

Além disso, um ponto importante com relação aos avanços da energia limpa é o custo cada vez mais acessível da energia solar, que pode ser usada na transição dos combustíveis fósseis rumo a um cenário zero-emissões. Aliás, é justamente esse um dos principais atrativos do nosso país, com um potencial único para geração de energia limpa. 

 Potencial brasileiro na geração de energia limpa 

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, entre os objetivos do Brasil na COP esteve a divulgação do potencial de energia verde do país. A ideia foi atrair investimentos e financiamento climático para o desenvolvimento de uma economia verde, com o alvo de emissões neutras até o meio do século. 

Em entrevista, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, destacou ainda o potencial de produção de energia eólica através da instalação de parques eólicos no mar brasileiro, em particular na região costal do nordeste. Estima-se que o potencial energético que pode ser explorado é de 700 GW; isso equivalente a 50 usinas de Itaipu, a maior hidrelétrica do Brasil e uma das maiores do mundo. O potencial financeiro pode chegar a R$ 1 trilhão. 

Isso porque, devido à amplitude dos ventos e baixa ocorrência de tempestades, a instalação e manutenção dos equipamentos é mais barata com relação a outras regiões da América e Europa. Assim, é possível atrair mais investimentos para o país em um momento em que o mundo, como um todo, precisa dessa solução o mais rápido possível. 

Frente a esse cenário, a Ideal Work tem orgulho de anunciar que faz parte da mudança que constrói um futuro melhor não só para o nosso país, mas como todo o planeta. Nosso compromisso com a sustentabilidade vai além do ESG; temos uma visão prática sobre o nosso impacto e nosso potencial no dia a dia dos brasileiros que apoiam e confiam no nosso trabalho.  

Por isso, uma de nossas metas é ter as cinco unidades fabris da Ideal Work abastecidas por placas solares até o final de 2023. Se isso é um objetivo que a sua empresa também almeja, te convidamos a conhecer nosso Relatório de Sustentabilidade, um material aberto ao público e voltado às ações e iniciativas realizadas em todos os níveis da Ideal Work relacionadas ao eixo da sustentabilidade. 

Hoje, esse é o nosso convite não apenas a outras indústrias, como a todo o mercado brasileiro. A Ideal Work entende que a sustentabilidade está pautada nas escolhas diárias e que, juntos, podemos fazer da construção de um amanhã mais justo e igualitário para todos.