Como o ESG pode pautar decisões comerciais na sua empresa 

Sem dúvidas, um dos temas mais discutidos nos dias de hoje é a questão da sustentabilidade nas empresas. Para se ter uma ideia, a busca pelo termo ESG no Brasil quase triplicou em 2021, com um aumento de 150% segundo um levantamento do Google.

Mas você sabia que, muito além das questões de compliance, o uso estratégico do ESG pode ajudar a sua empresa a tomar melhores decisões comerciais?

No artigo de hoje, vamos nos aprofundar um pouco mais nesse conceito tão debatido atualmente e te dar algumas ideias de como você pode definir e implementar um Sistema de Gestão da Sustentabilidade que inclua aspectos de sustentabilidade ambiental, social e econômica para muito além do pro forma. Confira!

O que é ESG?

Em primeiro lugar, é importante definir o conceito de ESG. Muitas pessoas associam o ESG quase exclusivamente ao aspecto da sustentabilidade ambiental – como iniciativas de reciclagem e reuso de papel, por exemplo. Embora o ESG contemple de fato o meio ambiente, a ideia é abarcar em conjunto as sustentabilidades ambientais, sociais e a chamada governança.

Ao representar essas três frentes, o ESG pode ser usado como um termômetro de como uma determinada empresa busca minimizar ou contrabalancear os impactos das suas atividades na comunidade que a cerca, no ambiente em que está localizada e na sociedade onde conduz seus negócios.

Exatamente por isso, o ESG também é considerado um sinal de boas práticas de mercado, atraindo cada vez mais possíveis parceiros de negócios – principalmente no mercado internacional.

O termo foi criado em 2004 pela Organização das Nações Unidas, a ONU, resultado de uma iniciativa voltada à empresas para a geração de mercados globais mais sustentáveis e melhores benefícios para a sociedade.

Como o ESG funciona na prática

Justamente por servir de guia para que as empresas consigam fazer um balanço de suas atividades e traçar estratégias de acordo, o ESG não é um guia de práticas a serem implementadas, mas sim uma uma série de iniciativas que ajudarão na tomada de decisões pautadas pela sustentabilidade.

Desse modo, a ideia é conciliar lucros, metas e planos de crescimento com a responsabilidade ambiental, social e governança. Ao usar o ESG como norte, as empresas podem avaliar o impacto que suas atividades causam na sociedade e no meio ambiente, e propor iniciativas que neutralizem as consequências negativas.

Um exemplo interessante que ilustra bem como o ESG funciona na prática é o crédito de carbono. Os créditos de carbono nada mais são do que um selo utilizado para representar a não emissão de uma tonelada de carbono na atmosfera. Dessa maneira, se uma empresa for incapaz de reduzir as emissões de carbono das suas atividades industriais, ela pode comprar os créditos necessários para neutralizar esse impacto.

A ideia é sempre deixar um saldo positivo para o meio ambiente, a sociedade e o local onde a empresa está inserida. Através de uma análise cuidadosa das atividades da empresa e todo o ciclo produtivo, é possível observar lacunas que impactam negativamente a sustentabilidade da operação. A partir dessas informações, o time responsável consegue traçar possíveis iniciativas que vão mitigar os impactos negativos e contribuir para levar o ESG para a prática.

O que é um Sistema de Gestão da Sustentabilidade e como implementá-lo

Tendo em mãos informações detalhadas sobre os processos de compra, produção, vendas e distribuição da empresa, o profissional da área da sustentabilidade pode começar a analisar os principais pontos de impacto que estão presentes na operação do negócio. Vale ressaltar que as necessidades irão variar por tipo de atividade e do local onde estão inseridas.

Por exemplo, indústrias podem ter um efeito maior nas emissões de efeito estufa – impactando diretamente a qualidade do ar e a natureza ao redor de suas fábricas. Por outro lado, organizações que contam com uma cobertura expansiva de logística em todo país podem ter preocupações mais ligadas com o desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas.

Outro aspecto importante também da análise é levantar as práticas de fornecedores e parceiros comerciais, para assegurar que todos estejam fazendo a sua parte.

Seja qual for o caso, o primeiro passo é sempre classificar o impacto dentro das três esferas do ESG: ambiental, social e governança. Abaixo, vamos nos aprofundar em cada uma dessas áreas e propor alguns exemplos de iniciativas que a sua empresa pode implementar para mitigar seus impactos.

Em primeiro lugar, o E significa ‘environmental’, ou ambiental em português. Essa letra engloba todas as preocupações com temas relacionados à natureza e ao meio ambiente, assim como à flora e fauna local. Questões relacionadas ao aquecimento global, emissões de poluentes na atmosfera, poluição do ar e das águas, impacto na biodiversidade, desmatamento e gestão de resíduos estão todas a esse aspecto.

Exemplos de iniciativas para contrabalancear o impacto ambiental costumam ser as mais comuns e mais fáceis de serem implementadas, como programas de racionamento de água e luz, reciclagem de papéis, compartilhamento de caronas, entre outros. Porém, dependendo do porte da empresa, é importante ir além e buscar parcerias ou apoios que abordem diretamente causas como a proteção animal e o desmatamento.

Seguindo, a letra S representa o aspecto social da sustentabilidade. Basicamente, considera-se nesse aspecto todas as pessoas que são impactadas pelas atividades da empresa. Satisfação dos clientes, preocupação com colaboradores, políticas de inclusão, iniciativas com a comunidade local e adesão a leis trabalhistas são aspectos considerados importantes nesse tipo de sustentabilidade.

Para muito além da imagem que a sua empresa quer passar, fato é que os consumidores estão buscando cada vez mais empresas que se preocupam com questões humanas e sociais. Por isso, implementar processos voltados para o bem-estar das pessoas envolvidas, como treinamentos e um ambiente de trabalho saudável, vai refletir diretamente no lucro da empresa.

Enfim, o G representa a governança – ou seja, aspectos relacionados à administração da empresa. A preocupação aqui é ter uma administração transparente e honesta do negócio, incluindo valores e condutas dos executivos, prática de auditorias e compliance com as leis relevantes.

A governança é normalmente o aspecto mais complexo de ser abordado, justamente por ser uma iniciativa que precisa estar alinhada com os objetivos e metas da empresa. Ao pautar o ESG como um valor das práticas empresariais, a sustentabilidade passa a fazer parte das decisões comerciais e estratégicas. Isso ajuda o negócio a se desenvolver de maneira saudável e, além disso, constrói um país mais justo com benefícios para todos.

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